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Enviada em: 27/08/2019

Durante o século xx, a grande maioria dos jovens não possuíam condições para entrar em um curso superior. No entanto, com a democratização que a internet trouxe vários adolescentes puderam ingressar no ensino superior. Todavia, quando se observa o atual cenário dos jovens universitários, vê-se que a maioria deles encontra dificuldades para continuar o curso. Isso faz com que, infelizmente, boa parte deles tranque ou abandone a universidade. Dessa forma, é necessário analisar o fenômeno abordado para solucioná-lo.       Advém ressaltar, a princípio, que a decepção com o curso é uma das causas do aumento da taxa de evasão do jovem universitário. A esse respeito, dados do Inep afirmam que mais de 55% dos jovens não se foram no curso matriculado originalmente. Diante disso, comprova-se que o aluno cria expectativas que não são realidade no seu período de formação. Como consequência, o jovem recém ingresso não possui motivação para continuar na faculdade.      Além disso,aliado com as frustrações, vem a depressão que alavanca a evasão nas universidades. Afinal, o universitário não possui, muita das vezes, apoio de psicólogos ou de amigos para poder desabafar, logo, ele poderá desenvolver depressão. Um exemplo disso é a série "13 why", onde um dos protagonistas comete suicídio que poderia ser evitado com o diálogo. Nessa perspectiva, observa-se que o diálogo poderia salvar muitos jovens e ajudá-los a continuar na faculdade em que eles se esforçaram para entrar.     Portanto, medidas são necessárias para contornar o aumento da desistência nos centros universitários. Logo, o Ministério da Educação, órgão responsável pela formação educacional do Brasil (MEC), deve elaborar oficinas de cursos nos colégios, afim de explicar para os alunos detalhadamente as características e a rotina na universidade de cada profissão, por meio de discussões com profissionais já formados em seus respectivos cursos, para que o jovem possa escolher seu curso de forma cautelosa e não venha a desistir dele.