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Enviada em: 12/09/2019

No primeiro semestre desse ano, o MEC anunciou contigenciamento de trinta por cento nas verbas de universidades públicas em todo o país. Tal medida se revela uma afronta a comunidade universitária brasileira visto que o sistema educandário já se encontra sucateado.   Consoante a isso, alguns pontos devem ser analisados para que  esses estudantes reprimidos por essa educação falha não se esvaiam do ambiente escolar.   Em primeiro lugar, a baixa infraestrutura de apoio pedagógico deve ser avaliada como o primeiro desafio para que a evasão universitária não diminua. Em 2014, o sistema previdenciário brasileiro entre em déficit criando instabilidade econômica e sucessivos cortes em setores essenciais a população , como por exemplo na Educação.     Nesse sentido, cortes em bolsas de pós graduação e em auxílios, como os de moradia e transporte, se tornaram constantes na vida desses estudantes que por vezes ainda trabalham a fim de garantir a continuidade do curso.   Em segunda análise, a falta de domínio de conteúdo de estudantes advindos do ensino básico é alarmante.  Segundo dados do MEC, o ensino superior recebe cerca de quatro vezes mais verbas do que o ensino básico. Por conseguinte, estudantes que concluem o primeiro ciclo e entram em uma universidade, por não terem uma base conteudista acabam reprovando em muitas matérias e se esvaindo do ambiente universitário.  Acerca das análises feitas, é evidente a necessidade de uma intervenção a fim de que esses estudantes não se esvaiam e que não haja aumento na desigualdade social do país.  Em conclusão, o MEC deve realizar investimentos no setor educacional com foco em apoio pedagógico, aumentando o valor de auxílios, bolsas e fomentando a pesquisa para assegurar o direito a  Educação desses estudantes, como previsto na Constituição Federal.