Enviada em: 24/01/2019

Desde de 1500 quando os portugueses chegaram ao Brasil na época em que a igreja católica estava em busca de novos fiéis que as missões jesuítas buscavam catequizar os índios neste processo se incia a educação indígena no Brasil. Contudo, a educação da população indígena no Brasil ainda encontra desafios devido a relação conflituosa gerada pelo extermínio da população e invasão de terra. Além disso, a dificuldade de ser ter um consenso entre o que é educação para as tribos e o que é uma imposição de aculturação aos índios.     Neste sentido, a definição por si de indígena já trás consigo um ponto histórico da relação que se tem com os índios, são múltiplas as etnia desses povos que se diferenciam entre si eles se denominam Borôros, Xavante, Guarani entre outros dentro disso denominar eles somente de índio não considera as suas diferenças. Aliás, um dos desafios para a educação do índio se deve ao fato da falta de confiança pelas tribos devido ao histórico de assassinatos, doenças e invasões de terra que o homem branco causou.       Nessa conjuntura, em conjunto com a desconfiança dos índios ao fator de que a tribo teme a aculturação do seu povo eles buscam uma educação que preserve a sua cultura. Portanto, os Conselhos de Educação Estaduais buscam ao abrir uma escola que ela tenha professores índios e da mesma etnia. Em suma, a população indígena quer educação e não aculturação.      Diante do exposto, se torna essencial para solucionar esse impasse o projeto Educação Indígena em Foco, que será realizado em aldeias indígenas buscando conhecer as diferenças de cada etnia fazendo um recorte educacional que busque a preservação cultural dos povos e uma relação de confiança. Esse projeto será financiado com dinheiro público e realizado por funcionários estaduais tendo a frente o Conselho de Educação de cada estado supervisionado pelo Ministério da Educação, este é o caminho para a melhora da educação indígena.