Enviada em: 26/01/2019

De acordo com a Constituição Federal, todos devem receber igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Em oposição a tal preceito do documento, vê-se que no Brasil essa lei não sai do papel para a realidade e muitos indígenas sofrem com a falta de educação básica e superior. Nesse contexto, há dois fatores que corroboram para o problema, como a desigualdade étnica e a falta de valor dado as escolas nas comunidades indígenas.  Em primeira análise, cabe pontuar o aumento da desigualdade na oferta da educação para diferentes etnias da sociedade. Um exemplo de tamanha dessemelhança pode ser visto nos dados disponibilizados pelo IBGE em 2016, onde apenas 4,8% dos aprovados em universidades públicas e privadas eram indígenas. Diante disso, demonstra-se a desigualdade a respeito dos originais colonos do Brasil.  Ademais, convém frisar que o valor dado a escolas de comunidades nativas é escasso. Comprova-se isso por meio do censo feito pelo jornal O Globo,o qual mostra uma baixa porcentagem de escolas em comunidades indígenas que possuem profissionais nativos e/ou preparados para educar tais povos com culturas distintas. Dessa forma, percebe-se que o valor dado a educação exposto por Paulo Freire está longe de ser atingido.  Portanto, medidas são necessárias para reverter a problemática. É imprescindível que a distribuição da educação seja igualitária. Para isso, o Governo junto com o Ministério da Educação adotem formas de melhoria, dando condições para que todas as etnias possuam o direito à educação de qualidade. Além disso, em apoio com a política municipal, o governo venha a trazer infraestruturas dignas para receber novos alunos nativos, e a preparação eficaz dos mesmos para o mercado de trabalha e Universidades, formando novos profissionais também para o ensino. Logo, poder-se-á afirmar que a Pátria Educadora oferece mecanismos exitosos para que a educação seja igualitária e a constituição seja vista não só no papel.