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Enviada em: 26/01/2019

Atualmente, a educação escolar para a população indígena apresenta alguns empecilhos e isso faz com que os índices de matrículas, principalmente em nível superior, sejam menores se comparados às outras etnias. Isto se deve ao pouco engajamento do MEC, Estados e municípios que não  efetivam políticas públicas para resolver este problema. Primeiramente, a questão da comunicação entre professores e alunos que é causada pelas diferenças linguísticas e culturais tem que ser resolvida. A educação escolar instituída para os indígenas é específica por ser uma cultura diferente e, portanto, é diferente da educação escolar urbana. Isto faz com que haja uma pequena porcentagem de professores capacitados à lecionarem nas escolas indígenas que gera uma defasagem no sistema de ensino, visto que a maior quantidade de professores são indígenas e os índices de formação profissionais para eles são baixos se comparados à outras etnias. Existe, também, a questão da baixa renda indígena que é gerada por não haver uma integração socioeconômica entre as aldeias e o resto da população. Isto reflete no pouco poder aquisitivo que os indígenas têm que poderia ser usado para comprar livros didáticos, revistas científicas e cadernos que facilitaria o aprendizado e promoveria crescimento tecnológico e social dos nativos. Em vista desta problemática, o Estado e seus órgãos responsáveis devem criar mais programas de capacitação para que mais professores consigam lecionar nas escolas das aldeias indígenas. Também, como a maior parte dos professores destas escolas são nativos, o MEC deve criar mais bolsas estudantis de nível superior, possibilitando mais profissionais da educação disponíveis para serem destinados às escolas dentro das aldeias.