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Enviada em: 29/01/2019

Segundo o pensamento de Immanuel Kant, filósofo engajado nas questões morais, o homem é aquilo que a educação faz dele. Nesse sentido, é possível refletir que, no Brasil, a fragilização do acesso ao ensino para os indígenas dificultou a integração desse grupo na esfera social. Sob esse aspecto, convém analisar as principais causas e consequências dessa problemática vigente no país.      Em primeiro lugar, cabe pontuar que a falta de profissionais existentes  que tem envolvimento com a cultura deles impacta na disseminação do conhecimento para esses cidadãos. Segundo dados do MEC, menos de 3 mil professores aborígenes se formaram. Nesse contexto, é indubitável salientar que os índios, lamentavelmente, sofrem com a ausência de projetos para o desenvolvimento escolar nas comunidades.      Em segundo plano, vale destacar que devido ao baixo número de professores disponíveis, os povos nativos não recebem um acompanhamento em condições ideais para desenvolver-se, já que o índice de docentes é muito baixo para uma população de quase 900 mil pessoas. Assim, ao analisar a sociedade pela visão de Kant, nota-se que a inclusão social da comunidade indígena se afeta pela falta de infraestrutura para estabelecer um ensino de qualidade.        Desse modo, medidas são necessárias para impedir a continuidade dessa situação. O Estado deve, por meio do Ministério da Educação, promover políticas que incluam ainda mais o saber sociocultural  dos índios na grade curricular das escolas com debates e palestras que ampliem o entendimento sobre esses povos. Além disso, a maior  distribuição de bolsas para eles no ensino superior, a fim de visar a melhoria da quantidade e da qualidade de profissionais capazes de ensinar nas aldeias. Só assim, a pátria educadora contribuirá para a manutenção do bem-estar social.