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Enviada em: 02/02/2019

Antes da chegada dos portugueses no território, que hoje conhecemos como Brasil, existiam cerca de 5 milhões de nativos, hodiernamente, o país é ocupado por 817 mil índios. Além da quase extinção, a educação é outro fator problemático, tendo em vista sua falta de acervo escolar e evasão acadêmica. Desta forma, deve-se analisar a importância do Estado em efetivar uma educação de qualidade para este povo.       Atualmente, existe 305 etnias e 274 línguas indígenas no Brasil. Dito isso, faz-se necessário uma revisão nos matérias didáticos usados nas escolas em aldeias, visto que, segundo o Ministério da Educação (MEC) afirma que metade das escolas indígenas têm material específico para outro grupo, possuindo uma linguagem, cultura e vivência diferente da realidade de quem estuda. Outrossim, a dificuldade em aprendizagem torna-se nítida, visto o disparate em ter que aprender outra língua e cultura divergente da sua.        Atrelado ao grande contratempo de não possuir um ensino básico de qualidade esta também a dificuldade de permanência dentro das universidades - isso quando chegam a faculdade - Pois de acordo com a pesquisa da Educação Superior Indígena em MS mostra que o índice de evasão indígena nas universidades é de aproximadamente 40%. Isso acontece por uma ausência de programas de apoio institucional voltados para os acadêmicos das diversas etnias do país, diante da carência financeira das famílias indígenas.        Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Governo Federal, por meio do Ministério da Educação e Desenvolvimento Social trabalhem juntos com finalidade de desenvolver livros didáticos para cada etnia específica, dissertando sobre sua cultura, história e língua; contando sua importância para a sociedade no geral. Ademais, um maior apoio para alunos carentes que estão dentro de um âmbito universitário e adjacente a isso, palestras sobre a importância da educação na vida dos alunos. Em vista disso, poderemos ter uma nação mais igualitária e justa.