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Enviada em: 02/02/2019

De acordo com a Constituição Federal, todos devem receber igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. Em oposição a tal preceito do documento, vê-se que no Brasil essa lei não sai do papel para a realidade e muitos indígenas sofrem com a falta de educação básica e superior. Nesse contexto, há dois fatores que corroboram para o problema, a desigualdade étnica e a falta de valor dado as escolas nas comunidades indígenas.  Em primeira análise, cabe pontuar o aumento da desigualdade na oferta da educação para diferentes etnias da sociedade. Um exemplo de tamanha dessemelhança pode ser visto nos dados disponibilizados pelo IBGE em 206, onde apenas 4,8% dos aprovados em universidades eram indígenas. Diante disso, demonstra-se a desigualdade a respeito dos originais colonos do Brasil.  Ademais, convém frisar que o valor dado a escolas de comunidades nativas é escasso. Comprova-se isso por meio de um censo elaborado pelo jornal O Globo, o qual mostra uma baixa porcentagem de escolas em comunidades indígenas que possuem profissionais nativos ou preparados para a educação desses povos. Dessa forma, vê-se que o valor dado a educação exposto por Paulo Freire quando o mesmo diz que sem a educação a sociedade não muda está longe de ser atingido.  É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. É imprescindível que a distribuição da educação seja igualitária. Para isso, faz-se necessário que o Governo junto ao Ministério da Educação criem formas de melhoria, dando condições para que todas as etnias possuam o direito à educação de qualidade. Além disso, em apoio com a política municipal, o Governo comece a trazer infraestruturas dignas para receber novos alunos nativos e a preparação eficaz dos mesmos para o mercado de trabalho. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora oferece mecanismos necessários para que a educação seja igualitária e a constituição seja vista não só no papel.