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Enviada em: 02/02/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito a Educação e ao bem-estar social. Conquanto, a educação para população indígena é um desafio que impossibilita que essa população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.  A educação é o fator principal  no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a  nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido no déficit educacional dos índios. Diante do exposto uma das principais causas é a falta de materiais específico para cada língua, que de acordo com dados do IBGE 2010, permeiam cerca de 274 línguas tanto em zona urbana quanto rural.  Faz-se mister, ainda, salientar a ausência da formação de professores como impulsionador do analfabetismo indígena. De acordo com a coordenadora do Laboratório de Línguas Indígenas da Universidade de Brasília (UnB), Ana Suelly Arruda, nada adianta a escola obter o material e continuar sem professores de formação adequada para o uso dos materiais.   Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem á construção de um mundo melhor. Dessa maneira urge que o Governo por meio do Ministério da Educação faça a ampliação dos materiais didáticos específicos de cada língua indígena. Também seria de suma importância os mesmos elaborarem projetos para ofertarem cursos para formação e capacitação de professores específicos a cada língua. Somente assim, será possível abrir novas portas de oportunidades para aprendizagem básica dos indígenas