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Enviada em: 05/02/2019

O primeiro contato dos indígenas com a população branca, não foi aceito pelos nativos, pois Cabral queria explorar suas terras, mão de obra  e implantar a cultura portuguesa para os nativos no processo de catequização forçada pelos padres jesuítas. Porém, nas últimas décadas a população nativa está aproximando da sociedade civil em busca de novas oportunidades de sobrevivência, no entanto o Brasil enfrenta dois grandes problemas na educação indígena, a falta de infraestrutura nas aldeias e a formação de professores capacitados para lecionar nas tribos.         A constituição de 1988, infere que a educação é um direitos de todos e cabe ao estado garantir e cumprir esse direito. Segundo dados do Censo Escolar de 2017,  31% das aulas em regiões indígenas são ministradas em locais improvisados, a exemplo nas tocas, nas proximidades das moradias dos nativos, embaixo de árvores com os estudantes sentados no chão. Desse modo, o fato de não ter salas de aulas adequadas com carteiras, mesas, quadro, giz desmotiva tanto o professor como educador e o aluno no estudo, conforme conclui o professor Mario Sérgio Cortella, a escola tem que ser agradável e o ambiente tem que estar propício para o ensino, assim alunos e professores terão suas necessidades supridas.        Por outro lado, as normas de educação indígena e diferentes das aplicadas aos professores formados em licenciatura, visto que para poder lecionar para os tribais é necessário respeitar, conhecer e preservar a cultura, língua falada e escrita de cada tribo, segundo dados da Fundação Nacional do Índio de 2010, só no Brasil vivem mais de 300 povos indígenas com mais de 225 etnias, o que dificulta na formação de professores.       Portanto, educar é preciso cabe o governo investir em infraestrutura nas aldeias, como construção de salas de aulas, cadeiras, mesas, materiais didáticos e as universidades públicas de cada Estado aumentar o número de vagas ofertadas para estudantes primitivos, com a finalidade do término do curso de graduação retornarem para suas cidades de origem, como educadores, assim preservando a interculturas dos povos nativos.