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Enviada em: 07/02/2019

É incontrovertível que o povo indígena é vítima da dissemelhança de direitos desde a chegada dos portugueses ao Brasil em 1500, sofrendo com preconceitos étnicos até os dias de hoje. Todos os seres humanos possuem direitos e devem usufruir deles, a educação é um dos principais.       Conforme diz o Artigo 26º da Declaração dos Direitos Humanos: "Toda pessoa tem direito a educação", isto é, independente de sua etnia. Desse modo, o povo indígena merece ganhar espaço nas escolas e posteriormente se desejarem, podem se inserir no mercado de trabalho.       Atualmente no Brasil, ainda existe uma mistificação de que todo índio não usa roupas e anda para todo lado com lanças, ainda existem tribos em que essa até pode ser uma realidade, mas uma grande parcela da aldeias está mudando e se adaptando a civilização urbana, se esquivando do preconceito.       A educação abre muitas portas. Os indígenas podem conhecer melhor o mundo e fazer da educação um benefício próprio e para a aldeia. Eles podem até mesmo se formar como professores e ensinar as crianças ou todos aqueles que queiram aprender.       Diante disso, se faz necessário que o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, juntamente a Funai (Fundação Nacional do Índio) e o Ministério da Educação incentivem a educação e formação de indígenas como professores, para que eles mesmos atuem nas aldeias, promovendo um ambiente mais acolhedor ao outros indígenas. Cabe também as Escolas a promoção de palestras e debates sobre a questão do índio no Brasil, afim de desmistificar conceitos e acabar com o preconceito, deixando claro que não importa a etnia, o respeito pelo próximo deve sempre prevalecer.