Materiais:
Enviada em: 11/02/2019

Distância. Locomoção. Respeitabilidade. Integração. Capacitação profissional. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre os obstáculos para a educação dos povos indígenas no Brasil. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, as necessidades básicas dessa população, garantidas por lei, ainda estão longe de serem uma realidade nacional. Nesse sentido, percebem-se dois grandes contribuintes para essa problemática, a disponibilidade de profissionais capacitados e a logística de acesso dos indígenas a escola.       Nesse contexto, é importante salientar que a quantidade de professores adequadamente preparados para conciliar e promover a cultura desses povos é mínima. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, para toda a população indígena, no Brasil, somente estão devidamente aptos 8.431 docentes. Torna-se claro, nesse sentido, que é fundamental e urgente a preparação desses profissionais de ensino.                                                          Ademais, outro grande fomentador dessa problemática é o transporte desses indígenas, de suas regiões mais afastadas, até os centros educacionais. De fato, como disse Joemar Rios: "Logística é tudo e tudo é logística". Com isso, uma devida locomobilidade é condição "sine qua non" (sem a qual não) para atendimento das condições básicas educacionais desses povos.                                                                                                    Fica evidente, portanto, que a instrução profissional e a logística de mobilidade são os dois principais pilares para a solução das dificuldades pedagógicas dos indígenas brasileiros. Nesse sentido, faz-se necessário o que o Governo, por meio da Funai, ceda maior receita para investimento capacitacional de professores para essa população, priorizando prepararem os próprios indígenas para assumirem essas funções, para que as transmissões culturais sejam otimizadas. Além disso, é preciso que o Ministério dos Transportes crie redes adequadas de locomoção para evitar qualquer tipo de constrangimento e humilhação contra esses povos. Só assim os desafios educacionais dos indígenas serão diminuídos no  Brasil.