Materiais:
Enviada em: 27/02/2019

Após 1500, quando o Brasil foi descoberto pelos portugueses, houve a catequização dos índios locais, dando assim, um ensinamento que, entretanto, não respeitou a cultura e crença original dos índios. Na contemporaneidade brasileira, a educação indígena é garantida por lei, porém, não é execuatada na prática corretamente, a ausência de escolas voltadas à educação indígena ocasiona a falta de inclusão e evasão escolar.     Nesse contexto, nota-se um despreparo de instituições educacionais no processo de formação indígena. De acordo com a secretária de Educação Continuada do MEC (Ministério da Educação), Ivana de Oliveira, a falta de professores especializados na educação indígena para Ensino Fundamental e Médio ainda é uma desafio. Dessa forma, acarretando a dificuldade de inclusão indígena no âmbito escolar promovendo a segregação escolar e cultural.     Além disso, em 1948, houve a promungação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela ONU (Organização das Nações Unidas), em meio a esses direitos, encontra-se o direito natural de todos à educação de qualidade. Em contrapartida, no Brasil, a insuficiência de escolas interculturais que possibilitem educação adequada aos indígenas ainda é considerado um impasse. Em 2017, o Censo Escolar registrou 30,95% de escolas indígenas que não foram construídas pelo poder público, ilustrando um descaso.      Portanto, infere-se que a educação indígena no Brasil ainda encontra obstáculos para ser executada com êxito. Dessa forma, faz-se necessário a criação de programas de inclusão indígena em suas respectivas escolas pelo Governo Federal, facilitando seu acesso. Junto a isso, também cabe ao Ministério da educação a promoção de cursos de especialização de professores para a educação indígena, para que seja feita de forma que respeite e preserve a diversidade cultural de índios brasileiros.