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Enviada em: 02/03/2019

Promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garantes a todos os indivíduos o direito á educação. No entanto, a falta de estrutura educacional indígena brasileira, impossibilita que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados para que uma sociedade integrada seja alcançada.      A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria lógico acreditar que o Brasil possui um sistema de ensino público eficiente. Contudo, a realidade é justamente oposta e os resultados desse contraste são claramente refletidos no alto índice de indígenas sem alfabetização. Segundo dados do Censo de 2016, os estudantes indígenas são os que menos contam com apoio público educacional, além de serem minorias nas universidades.        Faz-se mister salientar a falta de materiais didáticos, de professores e de vestibulares indígenas, como impulsionadores do problema. De acordo com André Marlax, escritor francês, a cultura, sob todas as formas de pensamento, capacitou o homem a ser menos subordinado. Diante disso, a desconsideração da cultura indígena no Brasil é um agravante dessa problemática.        Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir educação de qualidade aos povos indígenas. Logo, o Ministério da Educação (MEC), deve instituir, nos meios escolares, cursos e vestibulares em linguagem indígena, dessa maneira, formará profissionais capacitados para atender ás aldeias indígenas. Com isso, gerará um maior número de indígena dentro das escolas e universidades, amenizando assim, a falta de estrutura educacional indígena brasileira.