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Enviada em: 21/03/2019

Promulgada pela ONU em 1948,a declaração Universal dos Direitos Humanos garante à todos indivíduos o direito a educação e ao bem estar social.Contudo,as barreiras onde povos indígenas deparam-se dentro da educação brasileira,impede que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática.Nesse sentido,convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para sociedade. A educação é o primordial no desenvolvimento de um país. Atualmente, ocupando a nona posição na economia mundial,seria sensato acreditar que o Brasil possui um sistema publico de ensino eficiente.Contudo a realidade é justamente o oposto, e o resultado desse contraste é claramente refletido na educação da população indígena.Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística(no Censo de 2016), 63% dos indígenas não conseguiram vaga gratuita ou não foram admitidos pelo Fies ou pelo ProUni.Diante desse dado,é inadimissível,e muito prejudicial do ponto de vista sociológico aceitarmos tal negligência.É de suma importância,salientar que indígenas ainda são minoria em universidades do país de acordo com o infográfico do Censo 2016 -disponibilizado pelo site G1- como impulsionador do problema.De acordo com Zygmunt Bauman,sociólogo polonês,a falta de solidez nas relações sociais,políticas e econômicas é a característica da "modernidade líquida" vivída no século XXI.Nesse contexto observamos uma falha sócio-cultural exposta em números de indígenas que fazem parte de programas como o FIES,onde do montante de 1,2 milhões de usuários apenas 4.474 são indígenas,e no ProUni de 427 mil somente são 1022 .Portanto indubitavelmente medidas são necessárias para resolução desse problema. O poder público pode promover a ampliação de cotas para indígenas para inserção destes e universidades publicas,e/ou construir faculdades específicas para indígenas preservando sua cultura.A partir dessas ações,espera-se promover uma melhora nas condições educacionais e sociais desse grupo.