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Enviada em: 30/03/2019

A Declaração Universal dos Direitos Humanos - promulgada pela ONU em 1948 - garante a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar social. Outrossim, em questão da escolarização dos povos indígenas no Brasil, determinadas aplicações dessas diretrizes são equivocadas: a inibição da cultura indígena - desde os primórdios - acarretou a exclusão social, e a negligência da mídia e do governo nessas mesmas questões, devem ser discutidas e pautadas.    Em primeiro lugar, é importante ressaltar que, em 1500 - período do Brasil Colônia - a parametrização das relações sociais e educacionais - impostas pela civilização branca católica - caracterizou a educação indígena inicialmente, aniquilando sua cultura. Contribuindo assim, para a falta de diálogo sobre os costumes dos mesmos atualmente, principalmente nas escolas, resultando na forma mais abjeta de descaso com o assunto, nos livros escolares.      Ademais, não só na escrita, mas também na mídia, informações como que o analfabetismo entre índios é quase três vezes maior que o índice nacional - atingindo 32,3%, segundo dados do IBGE -, não ganham a repercussão necessária nos noticiários, sendo totalmente irrelevantes. Sob esse viés, a maior atenção à esse caso é, indubitavelmente, essencial para a mudança dos dados expostos, sendo da diretriz não só governamental, mas do mesmo modo, populacional.      Portanto, para que a inclusão dos indígenas nas escolas seja efetivada, urge que o Ministério da Educação faça adequações em relação a interculturalidade nas salas de aula, por meio de informações midiáticas com propagandas - conscientizando a população - e incluindo as tradições deles em âmbito didático - como essenciais ao aprendizado. Dessarte, como no Artigo 1° dos Direitos Universais da ONU, em dignidade e direitos, todos são livres e iguais, tal que não haverá oprobriosa desigualdade.