Materiais:
Enviada em: 08/04/2019

A Declaração Universal dos Direitos Humanos - promulgada pela ONU em 1948 - garante a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem- estar social. Outrossim, há equivocadas diretrizes em questão da escolarização dos povos indígenas no Brasil: a inibição da cultura indígena - desde os primórdios - acarretou a exclusão social e a negligência da mídia e do governo nessas mesmas questões, devem ser discutidas e pautadas.    Em primeiro lugar, é importante ressaltar que, em 1500 - período do Brasil Colônia - a parametrização das relações sociais e educacionais - impostas pela civilização branca católica - caracterizou a educação indígena inicialmente, aniquilando sua cultura. A falta do diálogo e das explicações sobre seus costumes nos livros - culturalmente falando - contribuiu para a forma mais abjeta de descaso com a população indígena nas escolas.    Ademais, não só na escrita, mas também na mídia, informações como que o analfabetismo entre índios é quase três vezes maior que o índice nacional - atingindo 32,3%, segundo dados do IBGE -, não ganham a repercussão necessária nos noticiários, sendo totalmente irrelevantes. Sob esse viés, a maior atenção aos dados expostos - alertando o país - é, indubitavelmente, essencial para uma possível mudança, sendo da diretriz não só governamental, mas do mesmo modo, populacional.     Portanto, para  que a inclusão dos indígenas nas escolas seja efetivada, urge que o Ministério da Educação faça adequações na interculturalidade presente nas salas de aula, incluindo as tradições das tribos em âmbito didático - como essenciais ao aprendizado - e viabilizando notícias - midiáticas e propagandas - para evitar a exclusão dos problemas relacionados aos índios. Dessarte, será possível promover a integração dos indivíduos e garantir a igualdade, seguindo assim, o primeiro Artigo dos Direitos Universais da ONU: em dignidade e direitos, todos são livres e iguais, tal que não haverá oprobriosa desigualdade.