Enviada em: 13/08/2019

Conforme afirma a Constituição Federal 1988, no artigo sexto, a educação é um direito de todos independe de cor, raça, ou origem. No entanto, quando se observa a educação indígena no Brasil, verifica-se que esse ideal é contestado na teoria e não desejavelmente na prática, uma vez que o povo indígena enfrenta grandes desafios no que tange os estudos. Nesse sentido, convém analisar as principais causas dessa problemática.      Em primeiro lugar, destaca-se o preconceito como um empecilho. Isso acontece porque, mesmo no século XXI, a população indígena é vítima de estereótipos impostos pelos colonizadores, como, chamá-los de povos incivilizados. Entretanto, os índios que querem estudar precisam se deslocar para o meio urbano, pois as universidades estão localizadas nesses locais. Desse modo, por conseguinte, eles acabam abandonando os estudos, sob essa óptica, de acordo com a Organização dos Estados das Américas, a educação indígena não irá progredir enquanto os preconceitos persistirem.    Outrossim, ressalta-se os baixos investimentos como impulsionador. Tendo em vista que, por apresentar línguas e costumes diferentes da população urbana, os professores e os materiais didáticos precisam ser distintos. Contudo, essas necessidades não são atendidas, tanto que segundo o portal de notícias G1, mais da metade das escolas que tem alunos indígenas não tem materiais didáticos específicos. Dessa maneira, fica claro, incontestavelmente, que os baixos investimentos contribui para o desafio da educação indígena.        Portanto, com objetivo de atenuar esses desafios enfrentados pela sociedade de índios, cabe ao Governo Federal criar uma lei que criminaliza os atos preconceituosos contra os indígenas , isso deve ser feito por meio do poder legislativo. A fim de que, os índios que querem estudar, passe a gozar desse direito que é assegurado pela Carta Magna. Ademais, é dever do Ministério da Educação investir mais verba na educação indígena, para que as necessidades específicas deles sejam atendidas.