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Enviada em: 22/04/2019

Recentemente, o Governo Federal e o Ministério da Educação, têm adotado medidas práticas que visam a inserção dos indígenas nas universidades públicas e privadas do Brasil, como por exemplo, a criação de um  vestibular exclusivo para eles, o que ocorreu na Universidade de Campinas (Unicamp), a qual criou o primeiro vestibular indígena do país, que ocorreu no fim de 2018. Contudo, os representantes políticos não tomaram atitudes básicas para melhorar a educação dos nativos, a qual é descontínua, devido  a ineficiência dos materiais didáticos oferecidos e a insuficiência de professores com alta capacitação. Portanto, o acesso a educação de qualidade, tornou-se um grande desafio enfrentado, diariamente, por esses povos. Dessa forma, é necessário que os representantes políticos da nação brasileira, corroborem com  mais investimentos para amenizar e combater esses obstáculos.        Atualmente, o Governo Federal afronta a oscilação da oferta de materiais didáticos específicos, que comprometem o ensino dos jovens, pois embora o aumento das escolas indígenas tenham provocado uma maior demanda de  apostilas, a maioria dos livros são elaborados para atender as séries iniciais do ensino fundamental, consequentemente, o Ensino Médio não é atendido como deveria, o que resulta em uma lacuna de conhecimento, que compromete a entrada na universidade, já que os estudantes precisam ter uma boa base, desde o início até o fim do processo educacional.       Além disso, a existência de apostilas que chegam as aldeias e que não condizem com a realidade dos nativos, tornou-se outro obstáculo de ensino, porque de acordo com o  Ministério da Educação (MEC), em 2015,  53,5% das escolas indígenas tinham material didático específico para outras etnias,  o que comprometia o aprendizado, devido ao desconhecimento da própria história, provocada pelas   imagens de animais que não são comuns na Amazônia, por exemplo. Ademais, há  professores que  não têm a prática docente que minimamente responda às necessidades de seus povos.       Por conseguinte, é imprescindível que o Governo Federal modifique o padrão adotado nos  materiais indígenas, por meio da produção de novos livros e apostilas que apresentem os aspectos de cada tribo, como o idioma determinado e a cultura local, de modo que  sejam condizentes com a realidade de cada indivíduo. Também é necessário, a criação de materiais voltados ao Ensino Médio, com o auxílio de professores indígenas e de profissionais especializados nesse âmbito, com o objetivo de suprir essa falha existente no processo de formação educacional, de proporcionar um ensino de qualidade aos alunos e de facilitar sua entrada em universidades. Ademais, é preciso que o Ministério da Educação crie programas  de treinamento de professores  e de incentivo a  licenciaturas interculturais, assim, os professores serão mais capacitados e irão fornecer uma educação melhor para seus alunos.