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Enviada em: 29/04/2019

Segundo o Artigo 1º da Declaração dos Direitos Humanos, todos os seres nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Entretando, quando se trata da eduação indígena no contexto contemporâneo, esse preceito não está sendo cumprido em virtude de desafios impostos pela sociedade e governo, de forma geral. Diante do conteúdo abordado, é imprescindível discutir os problemas enfrentados pela população indígena na busca por eduação, bem como suas possíveis soluções.       Antes de tudo, é possível perceber que os professores contratados pelas instituições de ensino indígena não dispõem uma formação adequada para isso, grande parte das aldeias e tribos indígenas não possuem um corpo docente com especialidade na língua, cultura e costumes daquele povo, o que torna o precesso de aprendizagem pouco eficiente, já que diferentemente do séc. XV, quando houve a tentativa da introdução de hábitos europeus no nativo brasileiro, a educação não mais visa a mudança, mas o aperfeiçoamento de cada cultura.         Nota-se ainda, que apesar de existirem programas que tornem mais acessível a entrada do indígena nas universidades, a permanência ainda é complicada. Isso porque, o sustento do índio fora das tribos somado ao preconceito na busca por trabalho nas cidades grandes, torna o processo de formação inviável, consequentemente os grandes índices de abandono de cursos superiores por indígenas. Prova disso, são os dados fornecidos pela FUNAI, de que mais de 50% dos índios que ingressam em cursos superiores não concluem.       Fica claro, portanto, a necessidade de implantação de políticas que revertam o quadro em que se encontra a educação indígena. Faz-se necessário então, que o ministério da educação, a partir de uma seleção adequada sobre conhecimentos da cultura, contrate um corpo docente capacitado para ministrar as aulas na comunidade indígena. Aliado a isso, é necessário que o ministério da fazenda disponibilize verba para auxiliar o sustento dos estudantes ao ingressarem nos cursos superiores, a fim de diminuir o índice de abandono por essa classe. Garantindo, que todos possam colher do bem maior que é a educação, afinal, como afirmado pelo filósofo grego Aristóteles: "A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces.".