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Enviada em: 23/04/2019

Situação urgente: Índio também é gente   Sabe-se que a opressão educacional dos índios é um problema enfrentado desde o período Colonial, o qual os jesuítas foram os percursores sobre ensinamentos religiosos e culturais. Com isso, ao passar do tempo, a educação autóctone começou a sofrer diversos empecilhos, como a ausência de inclusão nas escolas e no mercado de trabalho, decorridos de uma carência de empatia populacional e divulgação de informações, gerando dificuldade para o ensino dos nativos.   Ademais, de acordo com Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, é direito do povo indígena ter uma educação diferenciada, que adapte-se às suas culturas e línguas, visto que, segundo o IBGE, há 274 diferentes tipos de dialetos. Contudo, não é essa condição encontrada no cotidiano, já que são estabelecidas somente 3 mil escolas para um público de 285 mil estudantes, conforme o Censo Escolar de 2015. Além do mais, a falta de divulgação de oportunidades, como o vestibular indígena da Unicamp, é recorrente, levando os aborígenes a nem terem acessos aos seu direitos, além de terem que submeterem a viagens de 853km ou mais, separando-os de toda a sua rotina.    Outrossim, o frequente corte de verba para a melhora na educação indígena e a divisão de responsabilidades entre município, estado e Governo, faz com que uma possível solução para o impasse fique somente no campo das ideias, uma vez que a população aborígene não tenha a menor visibilidade e recebimento de compaixão, enfrentando diversos desafios, sendo um deles a formação educacional.    Indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver o contratempo, entretanto nada será solucionado se caso Ministério da Educação, juntamente da mídia, não proporcionarem uma maior divulgação de informações e o desenvolvimento de projetos que modifiquem os materiais didáticos e facilitem o acesso ao ensino, por meio de construção de novas escolas, conseguindo assim que o índice de índios com acesso à educação, coligado com um futuro diferenciado, seja maior sem que haja o sacrifício da desagregação da rotina. Da mesma forma, a Justiça Federal deve criar uma lei que divida as responsabilidades irmamente e que obriga que cumpram, estabelecendo fiscalizações, fazendo com que a situação indígena comece a ser prioridade.