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Enviada em: 26/04/2019

A declaração universal dos direitos humanos, de 1948, defende a manutenção do respeito entre os povos de uma mesma nação. No entanto, com a chegada da família real portuguesa, em 1808, trouxe ao país a inserção de instituições de ensino que privilegiavam as classes mais abastadas da sociedade, excluindo aqueles vistos na época como inferiores. Nesse contexto, percebe-se a configuração de um grave problema de contornos específicos na atual educação escolar indígena no Brasil, em virtude de um precário ensino e ao preconceito social.       Em primeiro lugar, é importante destacar que com a chegada dos jesuítas ao Brasil, em 1549, os povos indígenas que tinham sua cultura educacional própria foram vistos como inferiores e que para os europeus deveriam passar pelo processo de civilização. Subjacente, essa visão excludente, ao passo que gerou o processo de aculturação, desenvolve no processo de formação da identidade cultural brasileira uma estigmatização social regrada de preconceito.        Outrossim, na sociedade brasileira essa estigmatização se insere no século XXI com os povos indígenas sendo posto no mesmo contexto de 500 anos atrás,com uma educação bilíngue/multilíngue e  intercultural para atender os interesses da sociedade,enquanto que o restante da sociedade possuem uma educação sem nenhum reconhecimento sociocultural desses povos, não se preocupando em conhecer a cultura vista como diferente.       Sendo assim, para que ocorra a inclusão educacional dos indígenas, é necessário que o governo, em parceria com o Ministério da Educação, projetos educacionais, por meio de uma ampla divulgação midiática, que inclua propagadas televisivas e debates entre professores, alunos e membros da comunidade indígena para que a sociedade conheça um pouco mais de perto a cultura indígena e rompa com a estigmatização social. Por fim, é preciso que a comunidade olhe de forma mais otimista pra diferença, pois como constatou Hannah Arenot: " A pluralidade é a lei da terra".