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Enviada em: 13/06/2019

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948 pela ONU (Organização das Nações Unidas), assegura a todo cidadão o direito à vida, à liberdade, ao bem-estar social e a uma educação escolar digna. No entanto, o cenário visto pelo desafio para educação da população indígena, no Brasil, impede que isso aconteça na prática, devido não só a desqualificação dos professores, como também por causa dos recursos que são insuficientes para o ensino.    Cabe, a princípio, ressaltar uma das causas desse problema. Para o sociólogo Émile Durkheim, o indivíduo só poderá agir na medida em que conhecer o contexto que se encontra, a saber quais são suas origens e as condições de que depende. Nessa conjuntura, ressalva-se que certos setores da sociedade melhorem, a exemplo da qualificação dos educadores, pois os mesmos não são preparados nas instituições de ensino para conhecer os conceitos das tribos, a cultura e a linguagem indígena.    Do mesmo modo, é  indiscutível que as instituições escolares também tem sua parcela de culpa. Entretanto, ainda faltam medidas por parte das autoridades competentes para que essa conduta seja alterada. Conforme o pensamento de Nelson Mandela de que "Apenas a educação é capaz de mudar o mundo", encontra-se deturpado no Brasil à medida que os investimentos destinados à educação só decrescem e que o país é um dos que menos gastam com alunos do ensino fundamental e médio, segundo OCDE ( Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).   Diante dos fatos supracitados, portanto, faz-se necessário que o governo em parceria com o Ministério da Educação acrescentem ao currículo escolar disciplinas referente a cultura indígena e a linguagem dos povos, através de investimentos na educação fundamental e média. Nesse sentido, tal medida se faz necessário para dar finalidade na causa e conscientizar a população do problema e instigar desde cedo o debate social.