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Enviada em: 19/06/2019

Consoante o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um corpo biológico por ser composta, assim como esse, por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso é preciso que todos os direitos dos indivíduos sejam garantidos. Entretanto, no Brasil isso não ocorre, pois os desafios para a educação da população indígena é uma realidade no país. Esse quadro, é fruto da negligência governamental e também, do preconceito social.  A Constituição cidadã de 1988 garante direito a todos os indivíduos direto a educação, todavia o Poder Executivo não efetiva essa lei. Isso porque o preconceito da sociedade é um grande empecilho para a resolução da problemática, visto que muitas pessoas julgam tratar a população indígena de maneira diferenciada e até desrespeitosa. Dessa forma, o Estado ao investir minimante na educação contribui para persistência do preconceito.  Em consequência disso, a população indígena enfrenta inúmeros desafios em variados âmbitos de suas vidas. Um exemplo disso é a dificuldade na inserção do mercado de trabalho, devido à precária educação recebida, segundo dados do Censo de 2016 apenas 37% da população indígena conseguiram vagas nas universidades. Diante disso, esse grupo é visto, muitas vezes ,como indivíduos com menor capacidade intelectual, sendo excluídos dos demais, o que dificulta reinseri-los na sociedade.  Diante dos fatos supracitados, portanto, medidas são necessárias para combater essa problemática. Para que o Brasil seja mais articulado como um ''corpo biológico'' cabe ao Estado criar um projeto para ser desenvolvido nas escolas por meio de palestras, atividade lúdicas com profissionais capacitados a respeito da população indígena e seus desafios. Uma vez que ações culturais coletivas têm imenso poder transformador, a fim de conscientizar o ambiente escolar e a sociedade. Dessa maneira, o Brasil poderia superar os desafios à consolidação educacional da população indígena.