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Enviada em: 03/07/2019

Em 1500 o Brasil foi descoberto pelos portugueses e foram encontradas pessoas nativas no país, os Índios. Com o desenvolvimento da nação, grande parte dos nativos foram obrigados à deixar suas terras e imigrarem para o ambiente urbano. Em contato com a cidade, os índios devem buscar uma melhor qualidade de vida, e assim, só é possível através da educação. A população indígena no Brasil enfrenta muitos desafios na educação como o preconceito e a falta de livros adaptados à sua língua.   A priori, quando os portugueses chegaram ao Brasil, ficaram surpreendidos com a riqueza do país em matéria-prima e assim decidiram realizar a extração, para isso, usaram a mão de obra escrava dos indígenas. Além disso, os portugueses catequizaram os nativos por serem considerados impuros. Com essa imagem formada a respeito dos índios e por serem negros, foi desenvolvido o preconceito que é presente até hoje na nação e impede a inclusão no ambiente escolar.   Outro aspecto a ser abordado, é o fato de não possuírem um livro adequado para si. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) os índios compõem 0,47% da população brasileira, isto é, eles são 817.963 habitantes que pertencem a 305 etnias e falantes de 274 línguas. Observa-se então a singularidade da língua indígena e a grande quantidade de indivíduos, o que dificulta o processo de aprendizagem e a criação do material didático.   Diante do exposto, é necessário que o Ministério da Educação (MEC) juntamente com o Órgão Federal Articulador das Políticas Indígenas (FUNAI) formem profissionais capacitados e especializados na língua indígena por meio de faculdades e cursos que o governo e o MEC disponibilizarão, para ajudar e incluir os nativos no ambiente escolar. Com tais implementações, o problema poderá ser uma maleza passada na História Brasileira.