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Enviada em: 18/07/2019

A escola é um local de aprendizagem e autoconhecimento, e é um direito de todos usufruir de tal serviço. Mas o cenário real é diferente, onde a população indígena é uma das menos escolarizadas, o que interfere no seu desenvolvimento. E o estado faz vista grossa para tal fato.     Com a chegada dos portugueses, onde agora chamamos de Brasil, os povos indígenas foram forçados a abrir mão de seus costumes e culturas, sendo obrigados a aderirem uma postura européia. Os seus traços foram sendo apagados, assim como hoje. Estes povos eram vistos como inferiores e por isso eram privados de adeptos importantes, como a educação. E era crime a manifestação de seus ideais, religiosos ou outros.     Hoje não é diferente, o ensino básico para todas aldeias indígenas é um sonho quase utópico. As tribos que possuem tais escolas, são geralmente sucateadas e faltam os direitos mais básicos, como a merenda, e professores especializados falantes de tais línguas. Os conteúdos ensinados também são um problema, pois não manifestam nada da cultura desses povos, valorizando mais uma visão eurocêntrica da história.     Mediante a tais fatos, vê-se que este é um empecilho recorrente e comum na nossa sociedade, e que traz consigo sérios problemas. O Ministério da Educação (MEC) que tem como objetivo educar e formar a população brasileira, poderia ampliar as escolas públicas, levando elas até as aldeias. As mesmas conteriam professores falantes da língua local, e os livros pedagógicos contariam com conteúdos derivados da cultura indígena. A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) por sua vez, incentivaria a agricultura, passando de subsistência para comercial, assim os mesmos poderiam produzir os alimentos e vendê-los para às escolas, para servir de merenda para os alunos. Gerando assim lucro para a aldeia, e alimento para os alunos.