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Enviada em: 27/07/2019

Desde 1988, a constituição brasileira reconhece os direitos dos povos indígenas. No entanto, ao exercer seus direitos de cidadania, essa comunidade ainda enfrenta diversos problemas de infraestrutura — materiais precários ao abandono de aldeias em áreas remotas —, que se agravam diante do cenário cada vez mais instável da política nacional.       Inicialmente, é preciso ressaltar que a estrutura precária é um obstáculo para a educação dos indígenas. Nesse contexto, o espaço físico escolar é fundamental no engajamento do processo de aprendizagem, no qual o aluno se sente valorizado e visto. Contudo, de acordo com o Censo (2017), quase 31% das escolas indígenas sofrem com o descaso governamental. Por consequência, isso resultou no uso de materiais didáticos desatualizados e de salas de aula improvisadas nas residências dos próprios docentes.        Ademais, nota-se que as adversidades enfrentadas ultrapassam o ambiente escolar, visto que o alto custo de investimento estagnou o desenvolvimento local. Isso é explicado por especialistas de logística do SENAI, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, os quais confirmam a influência da realidade geográfica com o processo de investimento em uma região. Visto isso, há desafios de locomoção e integração que impedem o acesso à educação e causam o afastamento dessa população no mundo acadêmico.        Sob essa análise, percebe-se que há desafios na educação dos indígenas. Para isso, é vista a necessidade de planejamentos logísticos que efetivem o uso de transportes nessas regiões e integrem, até mesmo, as aldeias mais remotas. Além disso, é imprescindível o apoio de representantes estatais, por meio de incentivos fiscais que atraem investidores e por meio de projetos fiscalizados pelos órgãos públicos para que seja garantido o cumprimento da constituição.