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Enviada em: 05/08/2019

O artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) torna o direito a educação obrigatória. Nesse contexto, evidencia-se contraditoriamente a realidade da educação indígena no Brasil, pois é nítido como os recursos didáticos nas reservas nativas são de acesso limitado ou até mesmo não se chega materiais em algumas regiões habitadas por índios. Dessa forma, é preciso analisar como a falta de investimento governamental e a escassez de recursos pedagógicos contribuem para essa problemática brasileira.       Primeiramente, o fator que aparece como impulsionador é a falta de investimento governamental. Entende-se, com isso, que o Governo não dá uma devida assistência para as regiões predominantes indígenas, o que dificulta o acesso de educação escolar para essa população nativa. Com isso, é visível que os administradores de investimento para com o aprendizado aborígene têm outras prioridades de aplicações e assim, deixa essas áreas com educação limitada. Ademais, segundo o site Dourados agora, na avaliação do Conselho Nacional de Educação (CNE), por falta de investimento a situação é "ruim" nas 3.345 escolas indígenas do país, onde estudam quase 256 mil alunos. Logo, é necessário que subterfúgios sejam encontrados para atenuar esse problema.      Outrossim, é valido ressaltar como a escassez de recursos pedagógicos auxiliam na disseminação desse empasse. Nesse viés, vê-se que, as escolas para os indivíduos aborígene é precária, pois a falta de professores qualificados e livros didáticos com todas as matérias e cargas horarias prejudica o processo pedagógico para aprendizagem dos alunos e também, o fato de não ter educadores que sejam nativos e que ensinem de acordo com o dialeto e cultura deles, deixa a desejar no processo educativo. Dessarte, de acordo com o censo escolar, 33% das escolas indígenas não possuem material didático especifico para a diversidade sociocultural. Assim, medidas são fundamentais para resolução desse empecilho.      Portanto, é evidente que devido à falta de investimento governamental, além da escassez de recursos pedagógicos, o problema apontado inicialmente propaga-se com rapidez pelo território nacional. Destarte, o Poder Executivo deve promover projetos de investimentos, por meio da infraestrutura, a fim de proporcionar escolas com qualidade e de boa estrutura para que os alunos tenham um ambiente escolar confortável. Além disto, o Ministério da Educação deve promover materiais didáticos de boas condições e que supra as necessidades do público nativo de acordo com seu repertório sociocultural. Sendo assim, o Brasil poderá sair desse abismo, e superar esse contratempo.