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Enviada em: 05/08/2019

Desde o período colonial, marcado nos séculos XV e XVI, os indígenas brasileiros sofrem com preconceitos, com a falta de oportunidades e, também, com a dificuldade de educação aprazível. Nesse sentido, a formação educacional dos índios, em pleno século XXI, é tratada, ainda, com desdém pelo governo e a população urbana. Por isso, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.      Em primeiro lugar, vale destacar a ausência de oportunidades que os índios possuem. Há um distanciamento demasiado entre as faculdades e escolas municipais em relação com os locais que o povo indígena mora, o que reduz, ainda mais, a quantidade de nativos com acesso à educação de excelência. Sob esse âmbito, são ''obrigados'' a migrar para a cidade urbana a fim de estudar, o que alguns escolhem não ir por medo, pois o preconceito com essas pessoas é bastante presente na sociedade.     Além disso, cabe mencionar, em segundo plano, a pequena quantidade de indígenas que entram para a faculdade. Logo, índios são os que menos contam o governo para pagar faculdade. Nesse âmbito, o Censo 2016 publicou uma pesquisa em que mostra que, do total de pessoas matriculadas na universidade brasileira, apenas 0,61% são indígenas. Partindo desse pressuposto, urge a necessidade de maior participação desse povoado, visto que fazem parte da cultura brasileira, então merecem, por lei e por consideração, sua formação escolar.       Combater, portanto, tal problemática, é necessário para que os desafios educacionais enfrentados pela população nativa deixe de existir. Portanto, compete ao governo aumentar a quantidade de cotas para indígenas através de projetos de leis, uma vez que precisam de mais espaço na sociedade e na educação. Ademais, professores de História, através de suas aulas, podem estar esclarecendo verdades e derrubando paradigmas impostos pelo senso comum na sociedade. Feito isso, preconceitos e escassez de educação não serão problemas para o povo indígena.