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Enviada em: 13/08/2019

A população indígena foi uma das pioneiras na questão cultural e de etnia no Brasil. Com a chegada dos portugueses, perderam sua essência devido a imposição de nova cultura de caráter urbano. A dificuldade de preservação de sua língua, tupi-guarani, tornou-se mais um oponente para o desenvolvimento educacional e social. Conforme os anos se passaram, os indígenas foram distanciados de suas aldeias, sendo submetidos à adaptação cultural do meio urbano. Percebe-se que suas raízes foram impedidas de crescer, já que a falta de infraestrutura e ter como única escolha esta adaptação, dificultou a evolução social e educacional desta população. Além desta precariedade, a falta de formação qualificada a docentes, de materiais didáticos para compor sua grade curricular e de instituições específicas conforme define a legislação, criam a necessidade de inclusão escolar.  Cabe ao MEC (Ministério da Educação) inspirar-se e executar as leis existentes por meio dos ideias de Paulo Freire, que criou um método de ensino de alfabetização para jovens e adultos baseada no vocabulário do cotidiano e da realidade dos alunos, ou seja, inserir novamente os índios em seus habitats, e usufruir deste cenário em prol do ensino. É importante o governo oferecer infraestrutura, separando financeiramente uma quantia adequada para reforma nas escolas, cursos específicos para profissionais pedagogos nas aldeias e inserir na grade curricular a língua tupi-guarani para conhecimento geral dos alunos, visto a grande influência da população indígena na cultura brasileira.