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Enviada em: 24/08/2019
De acordo com o artigo 5º da constituição do Brasil, é direito público e subjetivo de todo cidadão ter acesso ao ensino básico. Nesse contexto, os desafios para a educação da população indígena no Brasil, representam um sério problema. Principalmente devido a falta de estrutura escolar para atender essa população e a carência de um modelo de ensino que respeite a sua cultura e modo de vida. A priori, é válido destacar que, a falta de estrutura escolar visando suprir a população indígena, se configura como um grande impasse para a educação dos mesmos. Pois, devido ao fato dos nativos viverem na maioria das vezes em locais afastados dos grandes centros urbanos, acabam optando por estudar na própria aldeia, que com a escassez de recursos públicos destinados a melhoria das unidades de ensino indígena não conseguem oferecer um ensino de qualidade. Algo que para o Padre Antônio Vieira representaria um desperdício, visto que de acordo com a sua visão: "A boa educação é moeda de ouro, em toda a parte tem valor." Em segunda análise, a carência de um modelo de ensino que respeite a cultura indígena no Brasil, ainda é muito limitado. Além disso, conforme dados levantados pelo censo escolar, menos da metade das escolas indígenas do país contam com recursos didáticos diferenciados e que abordem a língua de cada etnia, algo que não deveria acontecer. Visto que, segundo a lei os povos indígenas possuem o direito de receber uma educação especializada. Portanto, o Ministério da Educação deve através de investimentos nas escolas indígenas, estimular a formação de professores capacitados a atende-los, juntamente com o auxilio da Fundação Nacional do Índio (Funai), por meio de concursos públicos selecionar uma equipe que se encaixe as necessidades de cada etnia, para que assim o ensino seja inclusivo e os mesmos consigam desfrutar de maneira igual a educação das grandes metrópoles. Ademais é fundamental que o governo junto com o MEC elabore materiais voltados a cultura e língua de cada etnia.