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Enviada em: 20/08/2019

Com a vinda dos Jesuítas ao Brasil colônia, tem-se o primeiro contato indígena com um sistema educacional, através da imposta catequização. Em contraposição, no século XXI, as instituições governamentais medem poucos esforços para a qualidade da educação básica proposta a esse grupo e sua inserção no ensino superior. Desse modo, essa população carece de uma educação escolar e sofre com o escasso e dificultoso acesso as universidades. Sendo assim, a problemática toma forma, uma vez que quem leva o ensino as aldeias são seus próprios integrantes.     De acordo com a Constituição Brasileira, a educação é um direito dos Povos Indígenas, fazendo-se necessário uma ponte intercultural, de forma a fundir e respeitar múltiplos conhecimentos, culturas e línguas. Em virtude disso, colégios instituem-se em aldeias, de forma a ter a maior parte dos 234 mil alunos indígenas matriculados nos mesmos, de acordo com dados do Ministério da Educação em 2012.     Em contrapartida, o ensino é precário, uma vez que os professores responsáveis por levar a educação as aldeias são seus próprios indivíduos e esses são poucos, tendo em vista que apenas 2,8 mil indígenas se formaram entre 2005 e 2011, de acordo com o MEC. Desse modo, evidencia-se  o escasso e árduo acesso ao ensino superior por esse grupo, uma vez que ainda é deficiente o sistema de inserção justa de indígenas nas universidades, cacerendo de sistema de cotas e vestibulares específicos.     Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação deve promover a regulamentação de vestibulares indígenas em Universidades Federais e Estaduais, a fim de formar um maior número de professores indígenas e consequentemente viabilizar uma qualidade maior no ensino básico em aldeias, e assim assegurar a democratização da educação para a população indígena em todos os âmbitos educacionais.