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Enviada em: 21/08/2019

Os indígenas são 0,47% da população brasileira, 817.963 habitantes, dos quais 502.783 vivem na zona rural e 315.180 em áreas urbanas, mostram os resultados preliminares do Censo Demográfico feito pelo IBGE em 2010. Pertencem a cerca de 305 etnias e falam 274 línguas.     Este ano, povos indígenas e gestores públicos realizaram, em Brasília, a segunda Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena. Mais de 13 mil pessoas participaram das discussões, nas etapas regionais. Das 8 mil propostas aprovadas, os mais de 700 participantes da etapa nacional estabeleceram 25 prioridades.    Tendo em vista que mais infraestrutura para escolas e a valorização dos educadores seja consideradas, as universidades públicas, eles querem que sejam realizados concursos específicos para professores indígenas. No Dia do Índio, lideranças indígenas falam sobre as prioridades para o avanço da educação. Infraestrutura para escolas e valorização dos professores são ações consideradas essenciais para manter as línguas, a diversidade e a resistência das comunidades.     Convém lembrar que a secretária, a falta de professores especializados em educação indígena para o ensino médio ainda é um desafio para o MEC. Nesse sentido, uma das ações geridas pelo ministério é o Programa de Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Interculturais Indígenas.   Ao analisar os fatos, o foco de preocupação é a permanência de estudantes indígenas no ambiente universitário. “Os estudantes entram para o ensino superior, mas existe uma dificuldade, porque eles têm muitas especificidades culturais e linguísticas e nem toda instituição está preparada para lidar com isso”, ressalta.    Pode se concluir que para sanar essa e outras situações que envolvem as minorias, o MEC firmou parceria com a Secretaria Especial de Direitos Humanos, vinculada ao Ministério da Justiça e Cidadania. A intenção é melhorar e preparar o ambiente universitário para esses estudantes.