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Enviada em: 25/09/2019

No Brasil, o acesso à educação a população indígena é legalmente prescrito pela Constituição como dever do Estado, tornando uma característica marcante na cultural atual. No entanto, é notório que esse direito não se efetiva. Assim sendo, o descaso com essa minoria é visível, seja pela insuficiência do Estado na educação inclusiva, seja pelo preconceito e desvalorização da sociedade. Logo, é imprescindível criar medidas que visem, principalmente, ao enfrentamento dessa problemática.         Nesse contexto, é perceptível a carência de investimento do governo nesse setor da sociedade, fato que se reflete no baixo número de indígenos no ensino superior. Desse forma, o cidadão deixa de ter oportunidades garantidas e mantém um quadro de segregação se perpetuando com poucas chances de uma sociedade  igualitária no futuro. Segundo Confúcio filósofo chinês, não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros. Essa máxima parece se consuma na Brasil, uma vez que é visível o pouco comprometimento com esse grupo que contem raízes históricas no país, desperdiçando de conhecer ainda mais sua cultura e infringindo a lei deixando de lhe proporcionar o dita a Carta Magna.          Nesse cenário, parece haver um certo desdém da sociedade para com essa minoria, é visível o desprepara no tocante às oportunidade oferecidas no âmbito acadêmica para essa classe. Isso porque, mediante a falta de oportunidades e planejamentos os indivíduos são expostos, ficando à deriva da própria sorte na obtenção de seus propósitos. Segundo Johann Goethe, filósofo alemão, nada no mundo é mais assustador que a ignorância em ação. Esse fenômeno pode ser explicado não só pelo preconceito que sofrem através do esteriótipos falsamente criado ao longo de história de uma raça inferior às demais, como pelo isolamento que são submetido  no meio social.          Cabe, portanto, ao Ministério da Educação, mediante o Fundo Nacional de Desenvolvimento em Educação (FNDE), criar e disponibilizar projetos de investimento que auxiliem o ensino dos indígenas. Essas verbas  devem ser usadas tanto na infraestrutura escolar, como a capacitação anual de professores para facilitar à interação, quanto proporcionar que professores indígenos lecione em contexto social diferente  disseminando sua cultura, objetivando minimizar o preconceito social. Além  disso, é de fundamental importância às universidades públicas em geral, disponibilizarem um maior contingente de vagas em cursos  superiores para os indígenas, como também aprofundar os estudos na área de humanas, sobre a importância desse grupo na história do Brasil, com intuito de prepará-los   para levarem ao Ensino Fundamental e Médio, tal grandeza desse povo, acabando de uma vez, com o estereotipo de raça  inferior. Podendo assim,ter uma sociedade como prega a Constituição.