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Enviada em: 05/11/2017

A educação não transforma o mundo, ela muda as pessoas, que por sua vez altera o mundo. Seguindo o pensamento do educador Paulo Freire, pode-se notar que o ensino é primodial para a construção de um planeta melhor. Entretanto, no cenário brasileiro existem desafios para a formação educacional de surdos, o que acarreta inúmeras adversidades para essa parcela significativa da população. Isso se evidencia tanto pr aspectos culturais, quanto pela falta de esforços dos diversos setores responsáveis.       Primeiramente, é importante destacar que o país está inserido em um contexto altamente capitalista e consumidor. Nesse sentido, cada vez mais os indivíduos estão sem tempo para se voltar as questões sociais, imperando assim a cultura do individualismo que é bem retratada no livro Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda. Desse modo, a maior parte dessas pessoas com deficiência ficam sem seu direito básico a educação, pois não tem o verdadeiro apoio da massa populacional que poderia fazer a devida pressão nos órgãos responsáveis.       É válido lembrar ainda, que os esforços por parte das autoridades competentes por criar medidas inclusivas não são suficientes. Sendo assim, apesar da Constituição Federal de 1988 dizer em seus artigos que é dever do Estado e responsabilidade de todos assegurar a educação das pessoas com deficiências, não é o que se ver na prática, visto que houve uma queda no número de matrículas na educação básica do ano de 2011 até 2016. Logo, verifica-se que a Nação brasileira, principalmente, na figura de seus representantes, está ferindo o direito desses indivíduos, pois segundo a Carta Magna dos Direitos Humanos, todos são iguais perante a lei.       Fica evidente, portanto, que as pessoas surdas enfrentam dificuldades para ter uma formação educacional, sendo necessário medidas para atenuar esse impasse. Em primeiro lugar, o MEC(Ministério da Educação) deve criar um programa que estimule a inclusão dessas pessoas nas escolas, por meio da elaboração de um auxílio financeiro, assim como o Bolsa Escola, para ajudar nas despesas com transporte e alimentação. Outrossim, a mídia deve criar projetos que incentive as pessoas a ajudar esses indivíduos, por meio de doações, como o programa televisivo Criança Esperança, para que sejam construídas mais unidades educacionais especiais. Espera-se, com essas ações, que a formação estudantil dos surdos no Brasil em um futuro próximo seja exemplo para outros países, pois assim o mundo se transformará como defendia Paulo Freire.