O avanço tecnológico junto à globalização permitiu a conquista de direitos, , para deficiente, dentre eles pode-se destacar a educação para surdos. No entanto, é nítida a falta de comprometimento do Estado em garantir tal direito seja na escola ou no trabalho. Somando-se a isso temos ainda o preconceito por parte da população. A existência de leis, as quais garantem direitos como saúde,lazer e educação ao deficiente são negligenciados pelo Estado. Percebe-se com maior clareza esse problema quando as escolas não estão preparados para receber esses deficientes auditivos, porque há falta de professores especializados e estrutura escolar. Além disso, o mercado de trabalho também não está pronto para acolher essas pessoas. Ademais, o preconceito contra qualquer deficiência é histórico. Tanto para medievais quanto para os nativos da América a deficiência era vista como um castigo divino, desse modo, tornava-se comum a segregação e o infantícidio dessas pessoas. Tal preconceito reverbera na modernidade, porque existe a dificuldade de um surdo conviver na escola com outras pessoas, as quais não partilham da mesma deficiência, além de o mesmo ter inúmeras adversidades em ser reconhecido no local de trabalho. Dessa forma, seguindo a maxíma kantiana, a qual " o homem é o que a educação faz dele", tanto para redução da problemática na escola e trabalho quanto para o preconceito. O Estado por meio do poder executivo deve garantir as leis já virgentes que defendem o direito a educação ao deficiente auditivo e através do judiciário punir qualquer discriminação ao mesmo. Por fim, a mídia por meio dos veículos midiáticos como rádio, TV e internet deve propagar mensagens com intuito de reeducar a população para respeitar as diferenças.