Enviada em: 14/11/2017

O livro extraordinário de R.J Palácio relata a história de um garoto com deficiência que sofre diversos desafios ao longo de sua vida acadêmica, como: o despreparo das escolas e o bullying. Não obstante, no Brasil, a vida de vários deficientes auditivos seguem esses mesmos obstáculos. Assim, medidas político-sociais são necessárias para combater essa triste realidade.       Em primeiro lugar, é importante salientar que os deficientes têm direito à educação de qualidade pois está prevista na lei 13146 da constituição federal de 1988. Entretanto, as escolas não estão preparadas para recebê-los, uma vez que há gastos com equipamentos e intérpretes que os colégios, muitas vezes, não estão dispostos à pagar. Outro fator que dificulta o aprendizado desses alunos são a falta de profissionais especializados que, no caso dos surdos, não há interpretes suficientes para atender sua demanda.       Além disso, o "bullying" é um fator preocupante para o deficiente, visto que, além de conviver com sua deficiência física ele, em sua maioria, é visto como inferior e limitado. Dessa maneira, o indivíduo surdo, por exemplo, poderá desenvolver doenças psicossomáticas, como depressão, baixa-autoestima e isolamento. Esses fatores, por sua vez, atrapalha no desenvolvimento acadêmico e profissional do indivíduo. Assim, as escolas são vistas como locais ruins e os pais, a fim de proteger seu filho, não o matricula.       Fica evidente, portanto, que as empresas de tecnologias, juntamente com o financiamento do Ministério da educação, devem criar um aplicativo capaz de traduzir simultaneamente o som na língua de sinais por meio de um avatar na tela do tablet ou smartphone e o uso da câmera dessa tecnologia, por exemplo, poderá traduzir a libra em som. Dessa maneira, com a distribuição gratuita desses equipamentos, o indivíduo será incluído em qualquer ambiente. Ademais, os professores devem elaborar aulas dinâmicas com objetivo de promover o respeito com o próximo. Logo, teremos uma sociedade mais tolerante e inclusa.