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Enviada em: 05/11/2017

Ao analisar o tema "Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil" percebe-se que essa problemática não é um fenômeno esclusivo do século XXI, tendo em vist que desde a Grécia Antiga a educação era restrista a uma parte da sociedade. Análogo ao Brasil, a dificuldade de inclusão de indivíduos portadores de deficências está ligado diretamente com as condições da educação brasileira.  É indubitável que a falha na educação do Brasil, em relação a indivíduos portadores das demais deficiências, como a surdez e a mudez, tem acarretado em uma difícil inserção desses pessoas na sociedade. Outrossim, a intoleração e subestimação que essa população sofre é um dos principais motivos para a dificuldade de inclusão no meio social e nas relações trabalhistas.   Todavia, essa questão está longe de ser resolvida. Posto que a educação que a sociedade recebe está inadequada a uma população surda, tendo como consequência dessa massa no mercado de trabalho. Ademais, faltam profissionais qualificados para atender as exigências de indivíduos portadores de deficiências auditivas nas instituições de ensino. Consequentemente tendo uma menor inclusão dessas pessoas nas escolas, haja vista que segundo o INEP, as matrículas de surdos estão diminuindo gradativamente desde os anos de 2011.  Portanto, medidas interventivas são imprecindíveis para resolver o impasse. É necessário que o MEC, insira na matriz curricular aulas de libras, tendo em vista que a comunicação por sinais é a segunda língua do Brasil, com o intuito de promover um futuro mercado de trabalho mais adaptado. Cabe também, ao Ministério do Trabalho, em parceria com o MEC, proporcionar profissionais especializados em linguagem de sinais nas instituições escolares, com o fito, de proporcionar um ambiente de ensino que respeite as necessidades de indivíduos surdos.