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Enviada em: 05/11/2017

Para o iluminista John Locke, todo indivíduo nasce com três direitos naturais: Liberdade, igualdade e propriedade; e o estado existe apenas para garanti-los. Contudo, no Brasil nem todos possuem os mesmos direitos, principalmente no que tange à igualdade educacional. Isso se evidencia não apenas pela exclusão de deficientes auditivos ao acesso educacional, como também pelas péssimas condições de infraestrutura à qual são submetidos.    Segundo o IBGE, o Brasil é um pais cuja maior parte da população possui algum tipo de preconceito, sendo assim, o surdo é visto como um ser frágil e incapaz de aprender. Contudo, o maior cientista cosmólogo, Stephen Hawking, apesar de múltiplas paralisias e incapacidades físicas, mostra ao mundo que para aprender é necessário apenas um cérebro. Dessa forma, nota-se que o maior desafio do deficiente auditivo não está em sua característica física mas sim na intolerância da sociedade.    Outrossim, o deficiente auditivo sofre com a falta de estrutura que os atuais centros educacionais fornecem. Uma vez que sem aparatos especiais e professores que se comuniquem em libras, a dificuldade de aprendizado aumenta. Sendo assim, percebe-se que o conceito de igualdade promovido por Locke não está sendo colocado em prática no Brasil, fato esse que corrobora com a desumanidade para com o surdo.    O MEC, portanto, deve capacitar os professores e melhorar a estrutura das escolas. Por meio do fornecimento de cursos de libra aos educadores; em consonância com o desenvolvimento de softwares didáticos, que permita ao surdo se comunicar. Com o fito de melhorar a relação entre aluno e professor, conseguinte despertar o ideário iluminista de Locke.