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Enviada em: 05/11/2017

Desrespeito. Preconceito. Incompetência. Negligência. Inabilidade. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre a formação educacional de surdos no Brasil. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, o indivíduo surdo ainda encontra uma grande dificuldade para obter sua educação básica. Nesse sentido, percebe-se que é preciso uma maior qualificação dos profissionais de ensino e combater os preconceitos existentes.    Nesse contexto, é importante salientar que muitos educadores ainda não sabem lidar com essa problemática e a maioria das escolas não apresentam uma estrutura adequada para esses alunos. Segundo o artigo 27 da constituição, é dever do Estado, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de qualidade à pessoa com deficiência. Torna-se claro, nesse sentido, que os profissionais de ensino precisam ser instruídos para que as habilidades de seus alunos especiais sejam estimuladas o máximo possível.    Ademais, um dos grandes contribuintes para essa problemática é o preconceito contra alunos deficientes dentro da sociedade. De fato, como disse Aristóteles: '' Devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida em que se desigualam ''. Com isso, a integração desse aluno nos meios de ensino será muito facilitada.  Fica evidente, portanto, que é preciso uma maior qualificação de profissionais e uma maior combate à discriminação para que a formação educacional de alunos surdos seja melhorada no Brasil. Nesse sentido, faz-se necessário que o Governo, por meio de debates, proporcione cursos gratuitos com o intuito de instruir os educadores à como suprir as necessidades básicas desses alunos especiais. Além disso, é preciso que a mídia, por meio de seu jornalismo, informe a população sobre o mal que o preconceito faz para a vida do indivíduo surdo. Só assim, a inabilidade e o desrespeito serão diminuídos.