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Enviada em: 05/11/2017

Conforme a Constituição Federal de 1988, todos os indivíduos possuem o direito a educação básica, e a educação especial aos alunos que dela necessitam. Na prática educacional os surdos sofrem com a pouca ou até mesmo falta de oportunidade de estudar. Atualmente existem muitos desafios para a formação dessas pessoas.   Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que realizou uma pesquisa em 36 países, o Brasil ocupava a colocação 35ª em nível educacional. Isso demonstra a fragilidade desse país nesse quesito, quando se trata dos alunos surdos é ainda pior. Destarte, há vários fatores que atrapalham essa educação, a falta de profissionais capacitados e experientes na área, a falta de estrutura escolar, o preconceito e a discriminação, entre outros.       Diante do exposto anteriormente, há inúmeras consequências, no ano de 2016 as matrículas de alunos surdos em instituições de ensino caíram cerca de 22% quando comparadas com o ano de 2011, conforme índices do INEP. Com tantas dificuldades muitas pessoas não atingem a formação desejada, não conseguem um convívio social de qualidade, muitos não encontram oportunidades de emprego. Algumas vítimas do preconceito e da negação de formação educacional geram doenças e problemas psicológicos, como a depressão por exemplo, entre outros,       Por fim, visando eliminar esses desafios e oferecer uma boa formação educacional aos surdos no Brasil, cabe ao ministério da educação investir na formação dos educadores na língua brasileira de sinais (libras), compete ao governo federal oferecer equipamentos e infraestrutura para as instituições de ensino, fica a cargo do ministério das indústrias realizar uma campanha de conscientização por meio de mídias e palestras nas empresas com a finalidade de acabar com o preconceito e mostrar que o surdo é um profissional como qualquer outro e que precisa de uma oportunidade, e a cada ser humano fica a responsabilidade de fazer uso da empatia e ser solidário com o seu semelhante.