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Enviada em: 05/11/2017

É consenso nas comunidades sócio-políticas atuais, a crise no sistema educacional do Brasil. Se para pessoas sem deficiência a formação escolar é problemática, para deficientes, neste caso os surdos, o desafio é ainda maior. Questões como a escassez de investimentos e o preconceito devem ser analisadas.  A educação, base de uma sociedade democrática, tornou-se um problema devido a corrupção institucional e a falta de investimentos. Escolas sem estrutura, com falta de materiais, segurança, transporte e merenda. Em muitos casos, os professores ficam sem salário. Com tamanho descaso, escolas exclusivas e inclusivas para surdos tornam-se exceções, tendo os deficientes auditivos que enfrentar uma competição ainda mais injusta na vida escolar.  Além disso, em nossa sociedade capitalista, os surdos têm que conviver com o preconceito. As empresas, em grande parte, apenas contratam pessoas com deficiência para atingirem suas cotas. Nas escolas, pessoas surdas ficam deslocadas, pois a língua de sinais brasileira não é falada por alunos e, muitas vezes, nem pelo professor. É dessa forma, sutil que o preconceito aflinge pessoas e passa sem ser notado.  Medidas são necessárias, portanto, para resolver o impasse. Como disse Immanuel Kant "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Assim sendo, é necessário que o Ministério da educação faça investimentos construindo escolas exclusivas para deficientes. É também necessário que o Ministério da Educação estabeleça a Libras matéria obrigatória nas escolas, com o objetivo de inclusão. É também fundamental que os municípios, em conjunto de ONG's, realizem palestras em escolas e comunidades de conscientização, para que o Brasil caminhe em direção de uma sociedade mais inclusiva e humana.