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Enviada em: 05/11/2017

Segundo o IBGE, 23,9% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, ou seja, grande parte. Nesse contexto, a inclusão de surdos no meio educacional ainda é um desafio pois, o mesmos enfrentam dificuldades no convívio social e encaram o problema da escassez de escolas que oferecem formação diferenciada.  É visto na Constituição de 1988 que todos devem ter acesso a qualidade de vida, excluindo qualquer forma de negligência e preconceito.Nesse sentido é imprescindível que durante a formação educacional, o ser humano possua um convívio social pleno.Entretanto, o desconhecimento de muitos da linguagem de Libras contribui para a exclusão dos deficientes auditivos em escolas e espaços públicos, tornando-os mais suscetíveis ao bullying e quadros de solidão.Tais fatores podem afetar a saúde mental do indivíduo e prejudicar sua carreira profissional.  Além disso, o número de escolas públicas no Brasil que oferecem formação para os deficientes é a minoria. Não obstante, nem todos podem pagar uma escola privada de apoio ao surdo. Com isso, os mesmos encontram dificuldades ao acesso à educação, direito visto em Legislação.  Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao Ministério da Educação tornar Libras uma disciplina obrigatória na grade curricular do ensino fundamental e médio de todos.Assim, os surdos não enfrentariam problemas de comunicação em qualquer ambiente e não ficariam mais suscetíveis a exclusão.Ademais, o Poder Judiciário junto ao Ministério da Educação deve investir maior parte do dinheiro arrecadado em impostos na educação, de maneira a aliar tecnologia e aprendizagem a favor da inserção dos mesmos na sala de aula. Desse modo, grande parte das escolas acolheriam essa parcela e por meio de "tablet's tradutores", os  mesmos poderiam assistir a aula junto aos demais alunos, sem se sentir muito diferentes ou excluídos.Como dizia Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa para salvar o mundo".