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Enviada em: 05/11/2017

Sob a vanguarda da Constituição Federal,a escola, dentre suas diversas funcionalidades sociais e educativas, deve estar atenta a uma das mais importantes: a inclusão social. Nesse contexto, cabe ao Estado municiá-las não somente dos aspectos lexicais que permitem ao surdo uma comunicação básica, como também, integrá-la ao contexto social e profissional, conferindo oportunidades iguais de desenvolvimento cívico, intelectivo, bem como acesso ao lazer e ao trabalho. Para tanto, deve-se superar o preconceito vigente na sociedade e das empresas, que não admitem pessoas com deficiência em seus quadros. No contexto social, os surdos são extremamente discriminados. Tal exclusão, se manifesta em todas as fases da vida: na infância, por meio exclusão de brincadeiras e jogos infantis, e na vida adulta, por meio de constrangimento em situações cotidianas e afastamento do círculo social. Diante do exposto, para concretizar uma formação educacional plena para os deficientes auditivos, deve-se, primeiramente, educar os demais. Em suma, uma ensino que faça a sociedade aceitar os desafios de conviver com as complexidades do deficiente, no que tange ao atendimento de suas desfuncionalidades, bem como no que diz respeito à eliminação de preconceitos que prejudicam sua adaptação em sociedade. Não obstante, tal comportamento social é reproduzido dentro do ambiente corporativo, onde empresas deixam de contratar um deficiente auditivo, mesmo aquele que, notadamente, possui melhor formação profissional que seu assemelhado normal. Revelando, portanto, a omissão do Estado, em prover, de modo semelhante ás cotas de concurso público, reserva de vagas para esses indivíduos. Infere-se, portanto, que a formação educacional de surdos passa também pela educação de outros indivíduos bem como o aprestamento de medidas que o integrem civicamente e profissional. Dessa maneira, cabe o Ministério da Educação promover, nas escolas, ensino sobre o respeito e sobre as necessidades especiais do surdo, bem como, oportunamente, promover intercâmbio com as escolas especiais. Por fim, deve o Poder Legislativo, implementar cotas nas empresas para o curso, de modo a possibilitar o desenvolvimento profissional do mesmo. Somadas essas medidas, é possível que os deficientes auditivos sejam integrados na sociedade.