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Enviada em: 05/11/2017

Hodiernamente, deficientes auditivos não são reconhecidos no mercado de trabalho e são pouquíssimas as escolas que possuem acesso a educação especial. Embora, algumas escolas ofereçam aulas com professores especializados em educação, o número de alunos surdos que frequentam as escolas é muito baixo.     É indubitável que a questão de deficientes auditivos não é muito discutida no país. Os jovens, em sua grande maioria, não encontram escolas que atendam suas necessidades. Segundo uma pesquisa realizada pelo INEP, o número de matrículas de surdos na educação básica decaiu desde 2012, muitas vezes isso é resultado da negligência dos pais ou medo de que seus filhos sofram algum tipo de agressão, como o bullying.     Além de toda a dificuldade escolas, os deficientes auditivos encontram dificuldades para ingressar nas universidades, que assim como as escolas, não oferecem a estrutura e suporte necessário. Além disso, empresas não oferecem vagas para as pessoas que possuem deficiência, demonstrando que o preconceito contra as minorias do país continua grande. Outrossim, empresas podem utilizar a tecnologia como um meio de integrar o surdo no mercado de trabalho.     Dessa forma, fica evidente que a educação especial precisa de uma reestruturação. Portanto, o Ministério da Educação em parceria com o governo e prefeituras municipais deve implementar educação especializada em escolas para alunos deficientes e oferecer cursos profissionalizantes a professores e pedagogos. Sendo assim, o governo deve criar uma lei, na qual, seja obrigatório que jovens com deficiência auditiva sejam matriculados em escolas e por meio de fiscalização  do Conselho Tutelar garantir que estes estão tendo acesso a educação, a fim de acabar com a negligência por parte dos pais e incluí-los na sociedade.