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Enviada em: 05/11/2017

A inclusão do surdo é um processo lento e gradual que vem ocorrendo ao longo dos séculos. Todavia, no holocausto, por exemplo, qualquer tipo de deficiência humana era vista como impura para a raça e o portador era assassinado. No século XXI, essa barbárie não acontece, contudo a falta de profissionais e cidadãos preparados para lidar com essa diferença é preocupante.       Por conseguinte, apesar de muitas escolas e universidades já possuírem programas inclusos para essa parcela da população, ainda existe um longo caminho a ser seguido. O número de jovens surdos que desistem da educação por falta de professores preparados e aptos  a atende-los é alarmante. Na campanha social " Leia para uma criança", poucos ativistas preocupam-se com livros no Sistema Braille, aumentando, assim, a divergência social.       Ainda há, outrossim, mais um ponto preocupante: Apesar da Língua Brasileira de Sinais ser considerada o segundo idioma oficial do Brasil, essa não é ensinada à sociedade como parte do currículo obrigatório estudantil. Consequentemente, além da inclusão ser dificultada, o mercado de trabalho tende a ser mais receoso tendo em vista que a dificuldade linguística pode gerar um rítimo de produção diferenciado em relação aos outros trabalhadores.        Medidas, portanto, são indispensáveis para solucionar o impasse. Parafraseando Immanuel Kant: O saber molda o ser humano. Assim, o Ministério da Educação deveria inserir  na grade estudantil, desde as turmas de educação básica até a última série de ensino médio, o curso de LIBRAS. Isso, além de facilitar a inclusão e diminuir os índices de abandono escolar deste grupo, facilitaria o convívio em comunidade e a inserção ao mercado de trabalho. A sociedade seria, então, mais justa e acolhedora para todos.