Materiais:
Enviada em: 05/11/2017

A formação educacional de surdos no Brasil enfrenta desafios no que tange a igualdade de acesso. Em meio a um mundo globalizado, farto de recursos e aparatos tecnológicos e com leis já sancionadas a esse respeito, o Brasil ainda mantém indicadores decrescentes relativos aos alunos incluídos e a quantidade de classes especiais, segundo dados divulgados pelo INEP.       Sancionada em dezembro de 2015 e posta em vigor em janeiro de 2016, a Lei dos Portadores de Deficiência amplia os direitos legais dos surdos. Ademais, a Lei 13.146 de julho de 2015 reza em seu artigo 27 a asseguridade da educação de qualidade à pessoa com deficiência. De fato, legislações já existem, no entanto, as escolas e universidades têm desafios a cumprir de modo a fazer valer esse acesso inclusivo.       Gilberto Freyre, um pensador contemporâneo cita: "o saber sem um fim social será mera futilidade". Essa inferência nos remete a utilização do conhecimento tecnológico ser também aliada ao fim social de inclusão educacional. Softwares e aplicativos podem ser usados para a formação do surdo. Segundo pesquisas realizadas pela UNIFESP, os surdos desenvolvem uma memória visual mais apurada, visto que, eles não conhecem a língua portuguesa como os ouvintes de modo a utilizar a leitura escrita como didática.       Portanto, é indubitável que medidas sejam tomadas para vencer os desafios. O Ministério da educação em parceria com o Poder Executivo pode criar agências regulamentadoras para dar apoio às instituições educacionais, e fazer cumprir um cota mínima de profissionais tradutores e intérpretes de Libras afim de colocar em prática as leis vigentes e assim consolidar a formação educacional de qualidade dos surdos.