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Enviada em: 05/11/2017

Já previsto na Constituição de 1988, os deficientes devem receber uma maior assistência por parte do Estado e da sociedade. No entanto, a educação dos surdos no Brasil ainda é negligenciada. Nesse sentido, é imprescindível analisar a questão social e a falta de estrutura das escolas que ratificam o problema.            Antes de tudo, é necessário apontar como o corpo social dialoga com os deficientes auditivos, aonde a dificuldade de comunicação acaba por exclui-los já no ambiente escolar. Nesse contexto, o obstáculo linguístico se faz como a maior barreira educacional, devido à professores e funcionários sem especialização, dessa forma impossibilitando uma formação plena dos surdos brasileiros.       Ademais, a inexistência de uma infraestrutura adequada nos colégios se mostra como outro importante impasse na questão educacional dos surdos. Como já afirmava Aristóteles, "Devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de sua desigualdade". Dessa maneira, mostrando a importância de profissionais qualificados para assistir aos surdos e de um corpo estudantil preparado para conviver com as diferenças.            Mediante os fatos elencados, fica claro como a esfera social e a falta de assistência do Estado corroboram para a perpetuação da problemática. Nesse sentido, cabe ao Ministério da Educação promover cursos profissionalizantes para professores e funcionários escolares, ensinando-os a comunicação por Libras e desenvolvendo de forma igualitária aos demais alunos. Outrossim, a escola deve, por meio de palestras e debates entre professores, pais e alunos, buscar inserir socialmente o aluno surdo ao convívio escolar.