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Enviada em: 05/11/2017

Direito de todo      Para Paulo Freire, educador brasileiro, a educação é o principal caminho para o desenvolvimento da sociedade. Sendo assim, é dever do estado garantir uma educação de qualidade, respeitando as individualidades de cada cidadão. Contudo, esse acesso ainda é precário para os portadores de necessidades especiais, em particular, para os que possuem alguma deficiência auditiva.          Nesse contexto, o sistema educacional do Brasil apresenta limitações no processo de aplicação de métodos que auxiliam no desenvolvimento intelectual de surdos, mesmo sendo um direito constitucional. Isso se deve aos altos custos com a capacitação de profissionais. Além disso, a disponibilidade de bibliotecas especializadas ainda é pouco expressiva no país. Dessa maneira, fica evidente a falta de prioridade governamental com essas pessoas.      Entretanto, mesmo com baixos investimentos, a acessibilidade se desenvolve de maneira positiva. Isso é feito por meio da utilização de recursos tecnológicos, como a internet, que é empregada para explorar a potencialidade dos indivíduos surdos. Com isso, torna-se fundamental o aproveitamento das habilidades dessas pessoas, empregando-as no mercado de trabalho.         Destarte, é importante a participação do poder público na transposição desses impasses. Deve haver, portanto, a intensificação dos investimentos do Governo Federal em capacitação de docentes, para ampliar o atendimento e formação dos detentores de deficiência auditiva. Ademais, o Ministério do Trabalho deve oferecer incentivos fiscais para as empresas que contratarem surdos, de modo que eles exerçam funções de acordo com as debilidades individuais. Essas ações têm o objetivo de aumentar a inclusão social, além de fornecer condições de trabalho.