Enviada em: 05/11/2017

No limiar do século XIX, o Brasil experimentava um período de construção de escolas para meninos surdos no Rio de Janeiro, promovida pelo imperador Dom Pedro II. Entretanto, contemporaneamente, os deficientes auditivos sofrem com a dificuldade de se integrarem no atual corpo social. Esse panorama é decorrente da ausência de informações difundidas pelos meios midiáticos sobre o assunto e pela falta de estrutura das escolas para atendê-los.   Em um primeira análise, sob uma ótica sociológica, segundo Immanuel Kant, filósofo alemão, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Com o avanço da globalização e da terceira revolução industrial, a população passou a utilizar os aparelhos eletrônicos como meio de formação educacional, visto que com a rápida difusão de informações tudo ficou mais fácil.  Contudo, alguns dos meios midiáticos não propagam os ideais sobre a inclusão social e informes sobre os deficientes auditivos. Tornando, assim, a sociedade leiga sobre o assunto.   Ademais, em segundo plano, de acordo com uma pesquisa feita pelo INEP, o número de surdos na educação básica vem caindo lentamente desde 2011. Esse processo decorre do fato de muitas escolas brasileiras  não possuírem uma estrutura adequada para o atendimento dos deficiente auditivos, uma vez que o número de profissionais que sabem utilizar a linguagem de libras é baixo. Essa problemática faz com que aumente a dificuldade de comunicação entre aluno e professor.   Dessa forma, visto que os deficientes auditivos sofrem com as barreiras impostas pela sociedade, é necessário que a mídia, juntamente com o Ministério de Desenvolvimento Social e o Poder Executivo, busque conscientizar e educar a população acerca do assunto através de projetos que visem a integração educacional e social dos surdos. Também é preciso que o Ministério da Educação inclua aulas de libras na grade curricular do ensino fundamental e médio para diminuir a dificuldade comunicativa. Assim, tornando o corpo social cada vez mais empático e humanitário.